• 3 de agosto de 2023
  • Willian
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Aula Planejamento Estratégico, Gestão de Risco e Tomada de Decisão – Prof. Diógenes Lima – 03/06/2023
Aluna João Antônio Dalla Rosa dos Santos

Uma empresa que almeja tomar boas decisões no seu negócio para além do sempre valioso tirocínio do empreendedor é uma empresa que possui governança e se utiliza do planejamento estratégico e da gestão de risco para tomar decisões.

Nesse escopo, é de se notar que o planejamento estratégico, a gestão de risco e a tomada de decisão se constituem em processo, sendo que cada uma das etapas é interligada e a primeira e a segunda melhoram as condições de êxito da última.

Assim, o planejamento estratégico é um processo sistêmico que permite definir o melhor caminho a ser seguido por uma organização, para atingir um ou mais objetivos, dentro de um contexto previamente analisado. Isso se faz analisando cenários, definindo metas e ações que permitirão chegar aonde se deseja.

A gestão de risco, por sua vez, é o conjunto de atividades coordenadas que têm o objetivo de gerenciar e controlar uma organização em relação a potenciais ameaças, seja qual for a sua manifestação. Isso implica no planejamento e uso dos recursos humanos e materiais para minimizar os riscos ou, então, tratá-los.

A tomada de decisão é um processo que consiste em optar por uma alternativa dentre todas as que estão disponíveis no momento. No mundo corporativo, a tomada de decisão tem relação com a escolha de um caminho que ofereça os melhores resultados, em conformidade com a estratégia e os objetivos do negócio. Existem diferentes tipos de decisões que podem ser tomadas em um negócio. Por exemplo, elas podem ser: programadas, não programadas, estratégicas, táticas e operacionais.

Naquilo que tange a estratégia adotada por uma empresa, essa pode ser de 3 tipos, quais sejam, consertar o passado, prever o futuro ou de criar o futuro. Quando se pensa em consertar o passado, trabalha-se em redução de custos, mediante processos de reengenharia. Agora, quando se prevê o futuro, entra em cena a projeção de cenários com olhar para o melhor posicionamento do negócio. E, ainda, quando se trata de criar o futuro temos como exemplos positivos como Apple, Uber e Airbnb.

O mundo atual em que as empresas estão inseridas se alternam entre os conceitos de mundo VULCA e mundo BANI.

VUCA é sigla/acrônimo de Volitility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade), e BANI, de Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible (fragilidade, ansiedade, não linear e incompreensível). Vuca representa o período pós-guerra fria, até antes da pandemia.

BANI é a explicação para o mundo atual, pós-pandemia. Fragilidade é o que vivemos, propensos a incidentes, acidentes, desastres, novos vírus; ansiedade é gerada pela fragilidade e pela incerteza do amanhã; não-linearidade é a ocorrência de muitas coisas ao mesmo tempo, o que dificulta o planejamento de longo prazo; incompreensibilidade é a consequência da sobrecarga de informações e o rápido e imparável avanço tecnológico. No mundo empresarial, o VUCA e o BANI trouxeram consequências danosas e de difícil convivência. Entender sobre os dois conceitos ajuda a discernir bem na hora da tomada de decisões.